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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fuck Music




Olá, olá ouvintes da Rádio Motel FM.
Primeira pergunta:
-Quem aqui liga o rádio no motel?
Eu de-tes-to!
Aquelas músicas são brochantes!
Vai que você tá lá, no melhor do vuco-vuco e começa a tocar "More Than Words".
Minha amiga, aquela música brocha qualquer um.
Eu tive uma namorada que gostava muito de ouvir rádio. Sempre que eu chegava na casa dela, ela tava com o radio ligado.
Eu até tentei dar uns cd'zinhos pra ela de presente (assim como quem não quer nada), mas ela insistia na tal fm e bem...
Vamos respeitar as diferenças! Cada louco com a sua mania. Então não disse nada e respeitei o gosto musical bastante eclético dela.
O problema era que de vez em quando, rolava de fazer sexo enquanto o bendito radinho estava ligado.
Eu não tenho nada contra a programação das rádios, tenho contra as músicas que passam em horas indevidas.
Não adianta, por mais que você esteja concentrado no que está fazendo, existem coisas que acabam desviando sua atenção.
Vocês sabem, que de madrugada eles fazem um misturadão e colocam qualquer porcaria pra tocar.
Então aconteceram algumas situações inusitadas. Tive que manter o foco durante três ou quatro minutos, o que pra mim não é muito difícil... a gente supera, né?
Mas teve uma que foi assim, a gota d'água.
A gente tava naquele climão gostoso (quase gozando) e de repente, não mais que de repente começa aquela música
"Fonte de amor e luz
Estrela que conduz aonde vai a estrada,
A fé que alimenta a alma e o poder da palma
Quem não crê em nada..."
Nessa hora (JURO!) se eu tivesse um cacete de 25cm e ele estivesse duro, com certeza ele ía murchar de tal maneira que eu só acharia o coitado no dia seguinte. Foi horrível e eu demorei muito tempo pra me recompor. Brochei, e pra disfarçar, caí na gargalhada (pra descontrair) e comecei a conversar com ela até conseguir entrar no clima de novo. (E pedi pra ela desligar o rádio).
Agora que eu fiz uma breve explanação sobre músicas para NÃO ouvir transando. Vamos ao que interessa.
A música não é tão necessária, mas se você tá afim de uma "transa de efeito" é bom conhecer o gosto musical da sua gata antes de montar sua playlist.
Se ela for da tribo dos axezeiras, dos sertanejas, das funkeiras ou das metaleiras - melhor fazer no silêncio absoluto mesmo. 
Como toda sapa que se preze, eu gosto muito de fazer sexo ouvindo as cantoras da MPB. É até meio clichê, mas pra quem gosta de tranquilidade não tem erro. E quanto mais sapatão ela for, melhor ainda. Recomendo sempre a musa-diva Ana Carolina (gosto muito do disco que ela gravou com Seu Jorge - que é perfeito do início ao fim):

Pra não me prolongar muito, vou criar algumas categorias sexo-musicais e sugerir os meus artistas preferidos. Se vocês gostarem do meu bom gosto musical, e quiserem desfrutar da boa música ao meu lado, entrem em contato comigo, o endereço de e-mail está aí ao lado.
Agora vamos ao que interessa:

Vibe romântica - Ideal pra transar com a esposa, namorada ou xana-amiga. As "cantoras da mpb" são uma boa pedida, mas também vale apostar numa vibe english e arrasar com Jack Jhonson (maravilhosoooo do começo ao fim) e com Ben Harper.

Vibe clean - Se ela tiver uma vibe mais clean, vale apostar num soul, jazz ou blues. Tem um som light, mas costumam embalar satisfatoriamente a transa - Joss Stone e Amy Winehouse costumam agradar os ouvidos.

Vibe rock'n roll - Se a gata for mais ligada em rock'n roll, aposte nos Beatlles. Vocês sabem: quem é rei, nunca perde a majestade

Vibe coroa enxuta - Se você é chegada numa coroa, não atire no escuro. Roberto Carlos na certa!

Vibe hard - Se a sua gata é baladeira e curte (literalmente) uma trepa... querida, arrasa na música eletrônica, que não tem erro! Tem uns eletrohits que estão literalmente bombando e tem uma que eu adoro, porque rola um clima de felicidade tremendo. Tudo bem que ela é "comercial" demais, mas eu sou suspeita pra falar, porque gosto muito de Black Eyed Peas (beijo, Fergie querida!)



Gosto muito de fazer sexo, amor, transar e trepar ouvindo música. Só que pra mim, nada substitui o barulho delicioso dos gemidos, dos tapas e do gozo. Quando se trata de sexo, acho que a música não é prioridade. E se você gosta, procure conhecer bem a sua parceira pra não dar um tiro n'água e transformar sua noite potencialmente excitante em um programa brochante! E lembre-se: O que é "música para os seus ouvidos" pode ser um tormento pros ouvidos de outras pessoas... então, cuidado pra não errar!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fuck Music


Bem, precisei pesquisar de novo.
Não sabia que existia essa coisa de música para fazer sexo. Nunca pensei em trilha sonora para transar. Embora eu entenda que algumas músicas nos fazem pensar, se não em sexo, pelo menos em prostíbulos. Tem uma música francesa, "Je´taime moi non plus" (Já taquei mas não pus), que é a cara de puteiro.
Na minha pesquisa, descobri que antigamente essas músicas eram chamadas de "Musica para namorar" ou "Música erótica".
Pra mim cabem interpretações:

Fuck Music é feita assim!
1)- Música erótica deve ser aquele tipo de música que fala de sacanagem. Nesse caso, eu acho que o Falcão tem o exemplo perfeito, na obra-prima da macheza brega, "Concerto em qualquer tom para triângulo e Roe-Roe". Além dele, tem o pessoal do grupo Velhas Virgens, que só faz música de macho. Eles tem um blues-rock-pós-moderno-macho-pra-caralho chamado "Abre essas pernas" que é exatamente a música erótica que macho gosta de ouvir.



Nem importa a música delas. Isso é Fuck, Music!


2)- Música pra namorar é qualquer coisa que não atrapalhe o ritmo. Sei que tem mulher que se impressiona por letra de música, então aquelas canções babonas, com mensagens feitas pra amolecer mulher, são sempre uma boa ideia, ainda mais se o cara não estiver muito confiante no próprio taco. 
Nesse caso, devo sugerir músicas do Chico Buarque, Fagner e Wando (tá, não gosto do Wando, mas a despeito de ele ser mais feio que o primo feio do capeta e mais escroto que o fantasma do Tim Maia, as mulheres jogam calcinhas nele durante os shows, então alguma coisa certa ele está falando).

Jeito certo de ouvir música para transar.


3)- Fuck Music ou Música para Transar (Ta certo, "fuck" não  é "transar", mas eu prefiro evitar os palavrões sempre que possível) é um conceito novo pra mim. Nunca pensei em música tema para sexo, quando muito eu tinha trilha sonora, e isso era o motor do carro, o barulho do trem de ferro, ou aquele ruido estranho que se pode ouvir dentro dos banheiros de aviões.

É isso aí! Fuck and Music!!


Em moteis, as trilhas sonoras nunca variam, tem uma música desconhecida e eletrônica, coberta pelos gemidos das gostosas nos filmes de sacanagem que passam pra sempre por lá.
Estou sempre mais interessado no barulho que a vadia faz quando está em baixo de mim  do que qualquer ruido externo.
Para mim, "Fuck Music" era a definição exata do Axé, Pagode,Calipso, Sertaneja, e por assimilação, Funk. Quando eu ouvi a expressão Fuck Music, meu cérebro poliglota e poliletrado traduziu (acertadamente) como "Uma porra de música", o que fazia todo sentido para mim.

O Ministério da Saúde adverte: Música Sertaneja faz mal até para os morto-vivos!


Agora, para minha surpresa, descubro que usam essa expressão para representar as músicas para se ouvir quando se transa. Se essa nova definição é válida, e estando minha tradução correta, não tem como essas porcarias serem música para transar.
Quero dizer, quem é o demente que usaria um axé ou uma sertaneja para transar? Afinal, são ritmos reconhecidamente brochantes!
Olha, eu até entendo que alguns ritmos medonhentos podem fazer a mulher ficar ensandecida e devassa. Veja o caso daquela professora que, ao dançar funk, endoideceu a cabeça completamente, ficando pronta para o abate selvagem.

Lady Gaga Fucking the Music (Mas da um caldo)


Por outro lado músicas como o tal do "Créu", embora produzam uns efeitos visuais legais, coloquem umas mulheres gostosas (as vezes até um pouco passadas, de tão gostosas) pra chacoalhar o bundão, na verdade não são músicas que estimulem nossa vontade ou apetite. Dá vontade é de arrastar a delícia pra longe daquele som infernal e aí sim, dar um créu nela, qualquer velocidade tá valendo.
Acho que o lance do Fuck Music é só um erro de estrutura na frase.
O lance é que, se você estiver com uma vagabunda boa, que sabe fazer o negócio, que se Fuck a Music, o que importa mesmo é a dança!

Vai, gata, segura minha flauta e toca a minha tuba!!



Fuck Music pra tirar a cobra do cesto

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fuck music

Hum… ultimamente, neste blog, estamos mexendo mesmo com os sentidos. Semana passada, no Passeio ao sex shop, tudo me remetia (ui!) ao tato. Agora, vamos para o segundo dos sentidos que mais me deixa no clima para uma noitada daquelas! Não sei se é um hábito feminino, mas música no ambiente tem tudo para esquentar (ou para esfriar) uma boa transa. Não que eu precise de música para que o sexo funcione, mas entrar num ambiente que toca a música certa, me dá vontade de arrancar logo a roupa.

Primeiro, não sei quem é que, em nome dos deuses, acha que Kenny G. é música para transar. Peloamordedeus!!! Pra mim é música para broxar, deveria ter colocado entre os tops das situações broxantes. Me diga, você acha mesmo que dá pra transar com uma música assim (?):



Tenha dó… me embrulha até o estômago. Sexo para mim é algo basal, visceral, como a música. Música, como o sexo, tem que pegar a gente no ventre. Entra pelos ouvidos, mas a sensação toda está no interior. Tudo vibra por dentro quando ouço a música certa. E fuck music para mim está vinculada geralmente a três coisas, que vou descrever e demonstrar abaixo. Parece muita sofisticação para o tema, mas é assim que eu sinto.

Ritmo

O ritmo tem que ser crescente, igual no sexo. Preliminares e depois as ações vão acelerando, acelerando, chegam num ápice e depois a respiração vai acalmando, acalmando e tudo é paz. Igual a música Quilombo Groove, do Chico Science e Nação Zumbi, onde os instrumentos vão entrando (ui!) aos poucos, num crescente e depois se retirando. Muita percussão, mexendo mesmo com o instinto meio tribal e animal que a gente carrega.



Guitarra

“Solos de guitarra não vão me conquistar…”? Só se for a Paula Toller, porque a mim, conquistam e conquistam com força! Para mim, a guitarra fala, geme, seduz. Ouvir um solo de guitarra é quase sentir o cantor me tocando, mexe com a minha respiração, instantaneamente. E para exemplificar, vou para o clássico do clássico da guitarra, Jimi Hendrix. O Jimi mexe comigo, em todas as músicas, mas Fox Lady… ai, ai…. Vai lá, Jimi, toca pra mim…



Voz

Por último, mas de jeito nenhum menos importante, o vocalista. A voz tem que ter um timbre forte, meio rouco, de forma que meu companheiro de foda pode até ficar caladinho que só a voz do cantor me deixa doidinha. No topo do meu ranking de voz coisa-de-louco está: Eddie Vedder. Coisa de geração mesmo, meus melhores momentos são ao som do grunge rasgado. Eu colocaria aqui talvez o Nirvana ou o Mudhoney, mas nem o Kurt Cobain nem Mark Arm conseguiram conquistar minhas entranhas como o Eddie. Sem falar que ele é lindo. A imagem do cara na minha memória já faz um bom efeito em termos de excitação. Canta pra mim, Eddie, please…..





Vão me dizer que eu tenho um gosto muito americanizado, né? Tudo em inglês… mas vou confessar uma coisa. Não que eu não goste da música nacional, mas as letras cantadas em português me desconcentram um pouco. Prefiro transar ao som de vozes em que eu não fico tentando acompanhar a letra. Ah, as vozes femininas também me excitam! Preferência declarada pelas vozes negras.





Por fim, tem as músicas que misturam todos estes quesitos em uma única versão, como é o caso de Led Zeppelin. TODAS. Sem exceção. A voz de Robert Plant (com seus gritinhos e gemidos lascivos)+ Guitarra de Jimmy Page + Ritmo, ritmo e ritmo.



E para descontrair gosto, de vez enquanto, de umas musiquinhas quase infantis, como esta versão de Elza Soares para a música Let´s do it, Ella Fitzgerald.




Estou sempre encontrando coisas novas. Procurando a música do Massive Attack que é a abertura da série Dr. House, achei uma versão cover de Teardrop que entrou na minha lista de fuck music. É só voz e violão, mas olha que voz e que violão, minha gente!




Acho que fico por aqui. Este é o tipo de post que a gente começa e não sabe quando parar. Vou deixar aqui embaixo mais algumas sugestões, caso alguém por aí acredite nos mesmos quesitos que eu para escolher uma boa Fuck Music.

Ritmo
Guitarra
Voz

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Passeios no Sex Shop




Entrar num sex shop sozinha já é difícil, você se faz de moderninha, respira fundo, estufa o peito e se não conseguir manter o rebolado sai de fininho, mas se vai acompanhada não tem como não passar por um bom aperto. Como sempre abro a exceção para os gays que já assumiram estas modernidades como parte de suas vidas. Mesmo assim acredito que um mais tímido ainda se acanhe na hora de revelar seus fetiches, fantasias e desejos mais íntimos.
Não pensem que é frescura, os machões tem um medo absurdo dessas lojas obscenas. São meio inseguros por natureza e a imagem de um enorme caralho ameaçando desbancá-los, foge totalmente ao controle que eles supõem ter sobre suas fêmeas. No dia em que comprei meu utilíssimo "consolo de viúva", meu marido transpirava aversão por aquele objeto, um misto de medo (e se ela quiser meter esse negócio no meu cu?!) e ciúmes (e se ela gostar mais desse do que do meu?!).
E lá fomos nós, de mãozinnhas juntas a procura de uma novidade pra esquentar a relação. Eu já sabia exatamente o que eu queria, ele, no entanto, como não tinha a menor idéia, começou a constrangedora busca por produtos condizentes com sua posição de macho, o que não é uma tarefa muito fácil num sex shop. Eram tantos objetos imprecisos, e perguntar a finalidade de cada um deles seria extremamente imprudente.

Meu embaraço não era muito menor, mas meu objetivo era chegar na estante com inúmeros caralhos e rolas para todos os gostos e necessidades, o que ele tentava evitar a todo custo.


Um tamanho maior, e uma grossura menor era o que eu queria, e se vocês já leram o meu post sobre Sexo Anal vão entender o porque das especificações. Essas coisas a gente não sai explicando ao parceiro no meio da loja com gente igualmente constrangida passando pra lá e pra cá, sem contar aqueles que sem nenhum constrangimento, nos deixavam ainda mais desconfortáveis ao se mostrarem tão desinibidos.

Sem entrar em muitos detalhes, comuniquei o meu desejo de adquirir o produto e sem saber dos meus motivos meu marido tentava ajudar na escolha evitando pousar os olhos mais que alguns segundos nos candidatos.
No auge do desconforto, eu faço a minha escolha e procuro a vendedora simpática que rondava o ambiente discretamente, mas para meu desespero a moça estava ocupada atendendo um cliente alvoroçado, me restando como alternativa aquele que parecia ser o dono do estabelecimento, uma figura extravagante e exagerada.


Eu tenho alguns amigos gays e gosto muito deles, até hoje só tive o desprazer de ter um colega de faculdade que era uma bicha louca e intragável, e ao avistar o indivíduo, aquela lembrança desagradável se abateu sobre mim. Será que estava estampado na minha cara a antipatia a primeira vista, porque o cara mal olhou pra mim e se dirigiu direto ao meu marido...


-Querido, me desculpe a demora em atendê-lo, um funcionário faltou, em que posso ajudá-lo?


Meu marido quis morrer, estava claramente estampado em sua voz quando gaguejando perguntou se ele teria algum tipo de óleo com sabor de menta ou chocolate. A criatura insatisfeita com um desejo tão simples começou uma prolixa descrição de produtos para as mais diversas finalidades. Capas penianas, bolinhas anais, massageadores, coleiras, algemas. Para salvá-lo do embaraço, me aproximei tentando encerrar a conta, empunhando a rola e o oleozinho de menta que rapidamente encontrei na prateleira. A criatura intragável me fuzilou com o olhar. Será que ele queria me provocar??!!


Vocês devem estar se perguntando porque não fiz essa compra sozinha, mas essa é uma pergunta que até hoje eu me faço. De qualquer forma, o melhor era que ele ficasse sabendo da aquisição logo, antes que se deparasse com aquilo em uma gaveta inadvertidamente.
O trauma da primeira vez juntos no sex shop passou e no fundo não deve ter sido tão ruim assim, pois pouco tempo depois lá me vem o marido com cara de felicidade, sacolinha cor de rosa na mão, cheia de novidades. Ele foi sozinho??!! Pois é, acho que ele é mais esperto que eu. Sozinho, porque se precisar...sai de fininho!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Passeio no Sex Shop

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Minha loja de brinquedos favorita!

Querem me agradar? Querem me deixar feliz, feliz, sem (necessariamente) transar comigo? Me leva a um Sex Shop! Não existe lugar mais feliz para fazer compras para mim. Que shopping center que nada! Só se lá tiver um Sex Shop super sortido, divertido e cheio de vidrinhos e potinhos e videozinhos e consolões! Nenhuma boutique de grife me deixa mais feliz que um Sex Shop.

Sou tão entusiasta do assunto que corro o risco aqui de falar como boba que encontra um ídolo e só consegue dizer: Sou sua fã, cara, sou sua fã!

3B8E09_2 Amigas, estas bolinhas são p-e-r-f-e-i-t-a-s. Coloque dentro da vagina.Com a penetração, elas estouram, deixando cheiro e sensações maravilhosos.



Vamos aos fatos, então. Sex shop deixou (graças aos deuses) de ser um lugar sombrio, escuro e perturbador, cheio de correntes, couro e espetos. Hoje tem lojas super divertidas, com vibradores coloridos, com formatos engraçados (e eficientes), com roupas e fantasias que não são só para o universo sado-masô (que também tem o seu espaço), mas acrescentam muito mais, dando ao sexo toda a dimensão que ele deve ter: a de divertimento!


peixinho_kama patinhos
  Não deixem as crianças chegarem perto destes brinquedos! Este peixinho nem parece um vibrador, mas é! Porém não é feito para ser introduzido, como perguntou a estagiária ao meu lado. Trata-se de um massageador de clitóris. Pegue um patinho como esses na mão… Pode acreditar: ele treme muito!



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Eu elegi esse vibrador o mais fofo de todos! É uma lagartinha verde, inocente, mas que promete botar fogo em qualquer uma! Cuidado pra não virar borboleta!



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Mas se virar, fica bom também! As alcinhas ali são para vestir como uma calcinha. A parte enrugadinha fica em contato com o clitóris e a bundinha arrebitada se intraduz discretamente na entrada da vagina. Ui, fiquei arrepiada.


Não sou ingênua ao ponto de pensar que todos os sex shops são assim, mas o fato é que estão mudando. Um monte de lojas de lingerie já tem uma sessão especial para “produtos sensuais”. Sou a favor de todo esforço para tirar do obscuro o que todo mundo faz e gosta.



anel_blowtex Usar acessórios no sexo está ficando tão comum que agora eles serão vendidos em farmácias! A Blowtex lançou um anel peniano vibrador descartável!


Todo botequeiro tem um garçom do coração, não é mesmo? Eu tenho um atendente de sex shop do coração, o Edgar. Lógico que ele é gay! Ninguém mais interessante, entendedor e instrutivo para te acompanhar a um sex shop que seu amigo gay. Agora, se ele atende no balcão, é perfeito! Aliás, quero deixar um beijo para ele aqui. Edgar, fofo! Sem você minhas tardes de sábado seriam enfadonhas!

Edgar me espera na porta quando vê meu carro chegando, só para ver se vem alguém novo comigo, porque faz questão de apertar a mão da pessoa e dizer “Olá, eu sou Edgar! Muito, isssssssssssss, prazer!” com a cara mais lasciva do mundo! Adoro ver a reação das pessoas que vão de nojo à gargalhadas. Um convidado meu que caia na gargalhada com as brincadeiras do Edgar, ganha meu coração. Edgar é quase um teste de relacionamento para mim. O cara comigo riu? Oh my god! Pena que sou contra o casamento, senão, ofereceria casa, comida e roupa lavada, na hora.
Devendra Banhart Rocking Some Penis Glasses Ah, deliciosas e divertidas compras!


Outra pessoa que está para conquistar meu coração é a Helen. Helen é gerente de uma loja de lingerie que tem no fundo um nicho lindo e confortável para os “artigos sensuais”. Chego lá e ela sempre tem uma novidade, um creminho, um filme, uma lingerie de tamanho especial para fofinhas como eu não fazerem feio. E a Helen tem um namorado maravilhoso que testa com ela todos os artigos que chegam, o que dá a ela cacife para indicar os produtos com precisão. “Anette, não leva este óleo, não. Perda de tempo. O bom mesmo é este gel aqui, junto com este vibrador. Pede pra o seu paquera fazer este movimento aqui. Menina… é de subir pelas paredes!” Não tem como eu não sair de um lugar destes com um rombo no cartão de crédito!

Agora, se você é daquelas que morre de vergonha de entrar num sex shop, amiga, relaxa e se divirta. Se ainda assim ficar desconfortável, achar que todo mundo tá te olhando torto porque você pegou o maior vibrador do lugar, pensa que se tem ali pra vender, é porque você não é a única a pensar em usá-lo. se ainda assim, isto não te conforta, vou te convidar para um passeio comigo para você conhecer o Edgar!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Passeio no Sex Shop




Tenho que confessar que sofro da síndrome pré-sex-shop.
É muito difícil pra uma mulher comprar brinquedinhos que visivelmente ela vai usar com outra mulher.
Isso é fato.
Não, como eu já disse "N" vezes, não tenho vergonha de ser lésbica. Tenho vergonha da indiscrição e do preconceito das pessoas e do fato delas julgarem os gays usando a orientação sexual como único e exclusivo indicador.
Por isso, prefiro passear pelos sex-shops on line mesmo porque ninguém vai ficar me olhando torto ou especulando:
- Mas ela tem os peitos tão grandes... Por que tá comprando uma lingerie pequena??
- Essa fantasia de coelhinha não cabe nela!
Ainda tem os indiscretos que perguntam:
- Mas senhora, essa calcinha comestível é G e a senhora não deve vestir mais que P!
Quando acontece isso, a resposta depende o meu humor.
-Querida, não é pra mim. É pra minha namorada.
Costumo abrir o jogo quando estou viajando para algum lugar diferente, onde ninguém me conheça e eu possa dar "close" a vontade.
Em outros casos eu arraso na falta de educação, fecho a cara e falo que é porque eu gosto bem largona mesmo!
Funcionário de sex shop indiscreto é o mesmo que você chegar no Motel e ficarem te ligando no meio do vuco-vuco pra perguntar se está tudo bem e se você está se sentindo confortável!
É por essas e outras que eu prefiro fazer minhas comprinhas nesse mundo de possibilidades e facilidades chamado internet!
Acho que os itens que eu escolho estão intimamente ligados à personalidade da minha namorada.
Vocês sabem como é. Tem umas que gostam de dar, outras de receber.
Umas são mais tímidas, outras gostam de massagem...
Algumas gostam de usar lingerie, outras não...
Algumas gostam de fantasias...
Vou dar uma de Anette agora e arrasar no top list..
Meu item preferido no sex shop sem dúvida alguma é o Cinto-Pintão. Você deve estar se perguntando por que. Mas se ler meus posts anteriores vai descobrir que sou ativíssima e que sendo assim, gosto mesmo é de mulher que adora dar. E pra comer, além dos "dedinhos mágicos", nada melhor que um cacetão acoplado no corpinho pra dar mais movimento na parada.
Em segundo lugar estão as lingeries. Não sei se você gosta de anágua, calcinha rasgada e sutiã de vovó, mas eu... hum. Gosto mesmo é de calcinha de rendinha, espartilhos, meias 7/8. E nada melhor que um sex shop pra achar as peças mais sacanas e pervertidas possíveis.
Depois, vem os dadinhos e demais joguinhos eróticos. Gosto bastante, mas depende da disposição da minha parceira pra topar... então isso se torna relativo.
Por último, estão os creminhos, óleos de massagem e fluidos pra sexo oral. São ótimos pra serem usados em noites especiais, tais como: aniversários de namoro, dia dos namorados... essas coisas.
Mas olhem: nada de condicionar o ato sexual ao uso desses brinquedinhos, hein? De vez em quando, sim. É bom inovar e fazer diferente, mas pra mim nada melhor que um sexo a duas, sem intrusos. Só tesão, carinho e criatividade!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Passeio no Sex Shop




Quando eu comecei a escrever para blogs, há alguns anos, minha intenção era apenas tirar essa imagem deturpada que algumas pessoas fazem dos machos. "Macho é burro, "macho é tosco", "macho só pensa com a cabeça de baixo".
Embora eu sempre leve em consideração as opiniões de minha sábia cabeça inferior, eu provo e comprovo toda semana que o macho também tem cultura, também tem o que dizer.
O problema real aqui é que eu não escrevo sozinho. Antes eu escrevia com uma fêmea, e agora escrevo com o "Cirque du Soleil". Isso acaba me levando para temas que nós, machos, não só não dominamos como nos causa asco e nojo profundo.
Uma vez, fui forçado, por força de contrato, a escrever um post sobre o tamanho da jeba humana. Embora eu gostasse de escrever na coluna Opostos, às vezes a coisa saía do razoável.
Nessa semana, o mesmo tipo de abuso voltou a ocorrer.
Por causa de um contrato com letras muito pequenas, que um macho de boa estirpe como eu absolutamente se recusa a ler, sou forçado a escrever sobre esse antro de aberrações, que é uma Sex Shop.
E não só escrever, tive que fazer pesquisa!
IN LOCO !!!!
Então, vamos acabar logo com isso.

Uma loja “Sex Shop” é um lugar escuro, úmido e frio, como toda masmorra deve ser. O ar cheira a morte e viadagem.

















Umas vacas que conheci no Sex Shop
Os supostos clientes parecem que estão se escondendo da polícia. Olham para o chão, caminham com passos curtos, alguns tentam parecer sofisticados, levantam os olhos de forma inquisidora, mas no geral você vê o constrangimento estampado na cara de todos.  
Alguns preferem ir em grupo, parece que andar em bando dá coragem às gazelas. Esses que andam acompanhados “precisam” mostrar que não estão constrangidos, então falam alto, quase gritando, pegam objetos e comentam aos berros.
Pode-se ver casais também, certamente homens nerds com namoradas vagabundas (acontece) ou homens cansados de suas companheiras, que preferem trazer objetos (e não mais mulheres) para o convívio sexual. Burros.
Algumas mulheres desacompanhadas, certamente lésbicas ou cornas, ficam por ali procurando algo para preencher seu “vazio existencial”.
Aparecem umas gostosinhas às vezes, o que prova que tá faltando macho no planeta, e conheci uma pequena delícia que trabalha em uma Sex Shop que também deu um bom caldo, mas essas lojas pertencem normalmente a viados asquerosos, bichas loucas que querem agradar seus iguais e tirar as mulheres de perto de nós, machos. Viado acha que se conseguir tirar as mulheres da gente, nós vamos ficar com eles.
Toda bicha é burra.
Superado meu desconforto por estar em um templo da homossexualidade profana (porque macho não se intimida), fui verificar as aberrações vendidas ali.
Abaixo, algumas dessas grotescas criações da mente pervertida dos boiolas degenerados.

Falando sério, que porra é essa?



Para mim, isso é razão para abandonar a cerveja!



Dependendo de como cair, tem chinelada nas bolas!



Coisa do capeta!



Fala sério!



E tem versão USB !!!



Gostosas! (Mas eles não vendem as mulheres, só as calcinhas)



O que você faria com isso? (Se respondeu de forma grosseira, deduziu correto e é viado!)



Prá que serve isso?



???




P.S. Lá em cima, a foto de uma vaca com uma pimenta de fogo no rabo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Situações broxantes

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Olha, como no post de “Melhores posições sexuais”, acho que situações broxantes merece um rancking, uma lista, um top 5! Porque eu sou do tipo de pessoa que não tem muita frescura, não. Sexo é sexo e é bom a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, mas o que geralmente atrapalha é o “com quem”. Eu consigo me sair bem com os fumantes, que me dão um certo asco, mas com jeitinho, a gente pede pra escovar os dentes e carrego sempre a bolsa um aromatizante bocal que deixa o cheirinho até o ambiente. Como a Nany bem lembrou no post dela, a higiene também é um ponto a ser considerado, mas nada que um banho não resolva. O que mais me broxa é que acontece de pessoas terem uma linda embalagem, mas pouco conteúdo.

brochaCaso típico de embalagem sem conteúdo 

Ou ainda, a embalagem denuncia logo de cara a ausência de conteúdo.

Mulher também brocha 
Sem comentários

Então, vamos ao ranking:

TOP 1: pessoas sem conteúdo (e não estou falando do intelecto)

TOP 2: ainda quero descobrir uma única pessoa que ache o item deste top algo sexy, porque deve ter, devido a grande saída nas sex shops, mas para mim é um completo mistério. Só uma pessoa sem conteúdo pode ser mais broxante que a imagem abaixo:



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Gente, é broxante, é ridículo, é sem noção! Ataques de riso garantidos ao encontrar algo como isto sob a calça de qualquer sujeito, independente do porte físico.

TOP 3:  Tony Ramos que me perdoe, é um excelente ator, mas excesso de pelo, não dá não. Convivo bem com uma pequena mata na zona do agrião, mas aquilo tudo é demais.

peludoSerá que ele sobreviveria a uma depilação geral à cera?

TOP 4: Eu sou mãe. E mãe solteira, produção totalmente independente, não quis nenhum homem dando palpite na criação do meu filho. Mas esta condição me deu uma boa idéia da situação broxante número 4. Criança chorando. Gente, só os itnes acima são mais broxantes que você naquele clima gostoso, próxima da entrada do paraíso e começa o choro do bebê no quarto ao lado. Acaba o tesão na hora. Já era. Se eu fosse homem, diria que nem com Viagra levantava.

bebe_chorandoCrianças deveriam vir com controle de volume 

TOP 5: Para finalizar, algo do qual não me orgulho muito, porque um dia, muitos de todos nós (e quero ser uma destas pessoas sortudas) vão chegar à terceira idade. Não sei como vou sobreviver a isto, espero ser sexualmente ativa até os meus 100 anos, mas pode acontecer de eu resolver ser pura e casta e entrar para o convento aos 70 anos, se a minha perspectiva for de ter que transar com pessoas da minha idade. Não dá. Não consigo me imaginar transando com um  velhinho, por mais fofo que ele seja. Nada de pelancas para mim, por favor. Não quero ter que ser a moça da piadinha que, quando foi transar com um senhor de 85 anos pediu com delicadesa que ele colocasse a camisinha. Ele responde: ô, minha filha, meu amigo aqui já é tão pesado que se coloca mais peso nele é perigoso não levantar!


velho-9493 Desculpa, vovô, mas não dá!