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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fuck music

Hum… ultimamente, neste blog, estamos mexendo mesmo com os sentidos. Semana passada, no Passeio ao sex shop, tudo me remetia (ui!) ao tato. Agora, vamos para o segundo dos sentidos que mais me deixa no clima para uma noitada daquelas! Não sei se é um hábito feminino, mas música no ambiente tem tudo para esquentar (ou para esfriar) uma boa transa. Não que eu precise de música para que o sexo funcione, mas entrar num ambiente que toca a música certa, me dá vontade de arrancar logo a roupa.

Primeiro, não sei quem é que, em nome dos deuses, acha que Kenny G. é música para transar. Peloamordedeus!!! Pra mim é música para broxar, deveria ter colocado entre os tops das situações broxantes. Me diga, você acha mesmo que dá pra transar com uma música assim (?):



Tenha dó… me embrulha até o estômago. Sexo para mim é algo basal, visceral, como a música. Música, como o sexo, tem que pegar a gente no ventre. Entra pelos ouvidos, mas a sensação toda está no interior. Tudo vibra por dentro quando ouço a música certa. E fuck music para mim está vinculada geralmente a três coisas, que vou descrever e demonstrar abaixo. Parece muita sofisticação para o tema, mas é assim que eu sinto.

Ritmo

O ritmo tem que ser crescente, igual no sexo. Preliminares e depois as ações vão acelerando, acelerando, chegam num ápice e depois a respiração vai acalmando, acalmando e tudo é paz. Igual a música Quilombo Groove, do Chico Science e Nação Zumbi, onde os instrumentos vão entrando (ui!) aos poucos, num crescente e depois se retirando. Muita percussão, mexendo mesmo com o instinto meio tribal e animal que a gente carrega.



Guitarra

“Solos de guitarra não vão me conquistar…”? Só se for a Paula Toller, porque a mim, conquistam e conquistam com força! Para mim, a guitarra fala, geme, seduz. Ouvir um solo de guitarra é quase sentir o cantor me tocando, mexe com a minha respiração, instantaneamente. E para exemplificar, vou para o clássico do clássico da guitarra, Jimi Hendrix. O Jimi mexe comigo, em todas as músicas, mas Fox Lady… ai, ai…. Vai lá, Jimi, toca pra mim…



Voz

Por último, mas de jeito nenhum menos importante, o vocalista. A voz tem que ter um timbre forte, meio rouco, de forma que meu companheiro de foda pode até ficar caladinho que só a voz do cantor me deixa doidinha. No topo do meu ranking de voz coisa-de-louco está: Eddie Vedder. Coisa de geração mesmo, meus melhores momentos são ao som do grunge rasgado. Eu colocaria aqui talvez o Nirvana ou o Mudhoney, mas nem o Kurt Cobain nem Mark Arm conseguiram conquistar minhas entranhas como o Eddie. Sem falar que ele é lindo. A imagem do cara na minha memória já faz um bom efeito em termos de excitação. Canta pra mim, Eddie, please…..





Vão me dizer que eu tenho um gosto muito americanizado, né? Tudo em inglês… mas vou confessar uma coisa. Não que eu não goste da música nacional, mas as letras cantadas em português me desconcentram um pouco. Prefiro transar ao som de vozes em que eu não fico tentando acompanhar a letra. Ah, as vozes femininas também me excitam! Preferência declarada pelas vozes negras.





Por fim, tem as músicas que misturam todos estes quesitos em uma única versão, como é o caso de Led Zeppelin. TODAS. Sem exceção. A voz de Robert Plant (com seus gritinhos e gemidos lascivos)+ Guitarra de Jimmy Page + Ritmo, ritmo e ritmo.



E para descontrair gosto, de vez enquanto, de umas musiquinhas quase infantis, como esta versão de Elza Soares para a música Let´s do it, Ella Fitzgerald.




Estou sempre encontrando coisas novas. Procurando a música do Massive Attack que é a abertura da série Dr. House, achei uma versão cover de Teardrop que entrou na minha lista de fuck music. É só voz e violão, mas olha que voz e que violão, minha gente!




Acho que fico por aqui. Este é o tipo de post que a gente começa e não sabe quando parar. Vou deixar aqui embaixo mais algumas sugestões, caso alguém por aí acredite nos mesmos quesitos que eu para escolher uma boa Fuck Music.

Ritmo
Guitarra
Voz

3 comentários:

Nita disse...

Anette, ótimo gosto musical. Só de pensar no Eddie cantando Black já fico toda arrepiada...

Cláudio Jr. disse...

Bacana o post. A gente não pode ter tudo mesmo, que droga. Mas só o que eu quero é uma mulher que tenha a minha disposição e um gosto musical igualzinho ao seu... Ia ser demais...

Camila Monteiro disse...

Amei o post... tudo a ver comigo!!!

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