Que coisa…
A palavra “vergonha”, por si só, já é ofensiva. A função anti-natural da vergonha é apenas esconder aquilo que todos gostam de fazer, mas que, ao mesmo tempo, ninguém gosta de admitir publicamente.
O sistema hipócrita no qual fomos criados nos força a negar socialmente as coisas que gostamos individualmente e isso acaba deixando que reflexos dessa ação condicionada nos atinja em nossa vida particular, amorosa e sexual. (Caraca, falei bonito!)
Já tive um amigo (ex-amigo, agora) que tinha vergonha de ficar pelado perto de mulheres. Ele uma vez me disse que tinha que ficar pelo menos de meias, porque sem elas ele se sentia “pelado”. (! ! ! ! !) Mas depois eu descobri que ele era viado e não foi mais preciso pensar nessa atitude bizarra. Rompi a amizade e pronto. Desse modo, tudo que eu sei sobre homens com vergonha de ficarem pelados vem de um amigo traidor que nem era homem!!
Então, como eu, sugiro que vocês aceitem que homens não têm vergonha de ficar pelados e passem para o próximo parágrafo. (Apenas é necessário deixar claro que não ter vergonha é diferente de ser “sem-vergonha”. A pessoa “sem-vergonha” é aquela que não tem princípios morais, ladrões por exemplo. Um homem sem vergonha é um homem arrojado, sem bloqueios ou constrangimentos sociais, uma coisa é completamente diferente da outra. Eu me considero um homem sem vergonha, mas jamais fui ou serei “sem-vergonha”)
Agora, já saí com mulheres estranhas. Uma era até bem desenvolta, fazia literalmente de tudo, só não tirava o sutiã! Mas que merda é essa??? Fizemos coisas que se ela contasse pra própria mãe seria aneurisma cerebral instantâneo, mas tirar o sutiã que é bom, nada!
Teve outra maluca que não queria tirar a calcinha. Queria transar, mas tinha que puxar a calcinha “para o ladinho”!! Eu até olhei os joelhos dela, pensando que se fossem enormes, talvez a calcinha não passasse por lá, mas eram normais e proporcionais. A doida apenas queria evitar o trabalho de tirar e colocar de volta a porcaria da calcinha.
Tá, vá lá, vai que é um bloqueio traumático no qual ela acredita que não está sendo promíscua se não tirar a última peça. Pode ser, mas eu sou é macho!! Avaliar a condição psicológica da gostosa é completamente absurdo e desnecessário.
Por isso, eu tenho hoje em dia uma filosofia de vida mais simples, que eu criei para descomplicar aquilo que deveria ser fácil mesmo.
Por experiência, eu sei que todas as mulheres querem mesmo é dar e as que não dão estão apenas fazendo charme ou esperando um homem de verdade. Nos dois casos está bom para mim. Então, se já estamos na cama, eu em pelo, a menina quase nua, e ela resolve que tem uma peça que não vai ser removida, eu tiro pra ela e pronto. Às vezes elas dizem que não, às vezes reclamam ou lutam um pouco.
Mas eu digo prá vocês, se a vagaba te acompanhou ao motel sem reclamar, esse lance de não tirar a roupa é frescura, mão na orelha costuma resolver. E algumas esperam exatamente isso!!
De qualquer jeito, como único macho nesse blog, entendo minha responsabilidade e vou ensinar aos leitores como resolver de uma vez por todas esse lance de vergonha.
Mulheres sentem vergonha porque os homens não as treinaram corretamente. Sem sentir intimidade, algumas ficam assim mesmo, meio que se escondendo. Para resolver isso, ensine a elas “As Regras da Convivência com Um Macho”. É bem simples e serve para ajuda-la a vencer esse bloqueio natural, essa vergonha do próprio corpo.
Se vocês estiverem em uma viagem, de vez em quando pare o carro e explique que é hora dela pagar uma bundinha.
Se estiverem vendo ao futebol, avise de vez em quando que é hora de pagar um (ou dois) peitinho(s)
Se for no restaurante, bundinha.
Na pescaria, peitinho!
Dentro do carro, onde a intimidade é maior, fala pra safada ficar logo em pelo. Facilita muito para tirar a vergonha dela.
E a maior vantagem é que você pode usar esse sistema com amigas, namoradas de amigos… Fora mãe e irmãs, vale tudo!
Vejam abaixo, essas gatinhas e esse valente e persistente homem, agora que todos venceram a barreira da vergonha. Observem a felicidade em seus rostos.
Por isso, eu aderi à campanha das meninas, pelo “Sexo Sem Vergonha”, concordo e apoio. Se todos tivessem essa clareza de pensamentos, se todos tivessem menos maldade no coração e olhassem essas delícias com mais honestidade, teríamos um mundo bem melhor para viver. Vamos lá, mulherada, sem vergonha e sem roupas, por um mundo mais feliz!
Abaixo, uma foto que não tem nada a ver com o tema, mas que achei bem sem vergonha e boa de olhar, que chamei de “Roda de Bundas”.
P.S. A imagem da campanha “Sexo Sem Vergonha” é capa do livro "Sexo Sem Vergonha" de Isabel Vasconcellos, publicado pela Editora Mercuryo, em 2003. Não sabemos quem é o artista idealizador da capa, mas a ele nossos agradecimentos.
2 comentários:
Acho que preciso procurar um psicólogo. Estou com problemas graves ao concordar (mais uma vez) com o Waldir. Mas achei o treinamento super válido! Vou aplicá-lo aos homens.
Se não fosse o machismo excessivo do Waldir, diria que esse post está muito bem fundamentado e até divertido! Ri litros!
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