Fala-se muito de pessoas-chiclete, essas pobres almas que quando finalmente encontram uma coisa boa na vida, grudam como um carrapato e, como tal sugam, até o terrível final, o sangue e a paciência do hospedeiro.
Mas vamos deixar clara outra das maravilhosas diferenças entre os sexos:
Não existem homens-chiclete. Mulheres sim, mas homens não. Tá certo, existem sim uns boiolinhas inseguros que acabam maculando a macheza dos homens de verdade, mas não é da natureza masculina “grudar” nas mulheres. E concordo que existem muitos homens “desviados” por aí, mas eles não são estatisticamente representativos (Rá, 13 sílabas em duas palavras!!).
Mas muitas mulheres confundem nosso amor e zelo com atitudes grudentas e chicleteanas (ou chicleteativas). Mal sabem essas felizardas que nossos telefonemas a cada 10 minutos e nossa insistência em que nos digam até que hora estavam onde e fazendo o que nada mais são que a mais pura demonstração de carinho, afeto e preocupação sincera. E mesmo quando perdemos nossa proverbial paciência e tacamos-lhes a mão na cara, ainda somos regidos por nosso rígido, mas correto, código de proteção à nossa fêmea.
Tendo isso explicado, vamos para a frente.
Mulheres são grudentas por natureza. É o modo como são criadas, é a maneira como os seus cérebros funcionam. Não há a quem culpar aqui e nem necessidade de se atribuir culpa.
Essa deformação congênita é natural a todas as mulheres e devemos ser pacientes e aguentar essa provação com a mesma elegância e educação que aguentamos todos os outros erros que vêm com as mulheres. Devemos tratar a “grudência feminina” como tratamos a menstruação: Sabemos que está lá, é nojento e repulsivo, mas quando passa, a mulher ainda é boa para dar uns pegas.
Devemos tratar essa deformação no caráter das mulheres como qualquer outra anomalia tão comum a elas. E não é para ter dó, não, porque as mulheres esperam e precisam ser tratadas com rigor quando se mostram grudentas ao nível insuportável (como se houvesse um nível suportável…).
Assim, se a louca te liga de 5 em 5 minutos, desligue o telefone. Não só isso vai mostrar a ela que essa atitude não é desejada, como deixa aquela gostosa que você levou ao motel mais tranquila, sem esse telefone tocando.
Mas, após a farra, e já tendo mandado aquela gostosinha para casa de ônibus ou moto-taxi, é hora de falar com a demente grudenta que, mesmo sem saber, tentou atrapalhar sua refeição. Explique, com educação mas firmeza, que apenas as loucas ligam tantas vezes e que essa insegurança ainda vai tirar você da vida dela.
(Acima, dois terríveis exemplos sobre o perigo que é engolir chiclete)
Algumas mulheres, um tanto mais perturbadas que o normalmente aceito no gênero, se sentem bem em nos fazer sentir mal. Essas se acham proprietárias, donas de nossa vida e destino. Algumas vão a extremos absurdos, mas como tudo que é maligno, começa pequeno.
Um dia ela vai até seu trabalho. Isso é um indicativo terrível! Porque não importa se ela está te levando um Big Mac sem picles com molho barbecue e uma cerva gelada em lata grande. Ela FOI ao seu trabalho! Olhou em volta, viu as pessoas com quem você trabalha. Se você, em sua bendita inocência, não toma uma providência imediata, a lunática passa para a segunda fase.
Na próxima vez, se sentindo livre, a tresloucada decide que deve visitar sua irmã, sua mãe ou sua ex. E leva presentinho e te elogia e faz amizade e vai fechando o cerco. Em uma questão de dias, toda a sua família começa a te empurrar em direção a ela. Essa estratégia é terrível, porque te envolve emocionalmente, afinal é sua família!
Algumas mulheres não conseguem mesmo manter um bom relacionamento sem ter que vir com essa coisa toda de sentimentos. Daí para o inferno é um passo!
E quando você reclama, ela ainda se sente sacaneada, porque se dedica tanto a você e você a maltrata. E como agora ela conhece seus amigos e família, ainda consegue colocar uma pressão sobre você, te obrigando a ficar ainda mais grudado a ela.
_Sua namorada não veio com você? – Indaga sua mãe, no almoço de domingo.
_O que você vai dar de presente para sua namorada? – Pergunta sua irmã.
Esse, é de longe, o pior tipo de chiclete, porque ela coloca sua família para fazer o grudento serviço dela.
Assim, não permita que a situação chegue a esse ponto. No dia que ela for ao seu trabalho, termine com ela no mesmo dia, mas não na frente dos colegas. Se cometer esse erro, ela usará seus amigos contra você.
Pelo contrário, termine com ela na casa dela, onde ela se sente mais confiante. Diga que está apaixonado por uma das colegas de trabalho. Como ela já foi lá, já identificou os alvos e vai perguntar:
_Aquela magrinha da recepção?
Não importa de quem ela está falando, certamente é a melhor que tem por lá e você deve apenas concordar. Diga que sim, peça desculpas e saia.
Claro, como ela é chiclete, ainda vai te ligar várias vezes por dia e provavelmente vai falar com a gostosinha da recepção. O que é bom, porque quando ela vier tomar satisfações com você, dê uma de vítima:
_Pois é, tivemos que terminar, ela é muito ciumenta, me ligava o dia inteiro, me vigiava, chegou até a me acusar de estar tendo um caso com você! É verdade que você é a mulher mais bonita daqui, mas isso não é razão para me tratar dessa maneira. Sempre fui tão fiel… E nem é correto insinuar que você estaria tendo um caso com um homem comprometido! Enfim…
Não só isso limpa sua barra no trabalho (e os constantes telefonemas da maluca, agora mostrados aos colegas abertamente, confirmam sua versão), como acaba por te aproximar da delícia da recepção, que agora inclusive sabe que não deve ser chiclete com você!!
Vale a pena frisar a cultura popular sobre a goma de mascar: Ela serve para ser saboreada, chupada, mordida, mastigada… Mas não engula! Quando acabar o gosto, cuspa e vá atrás de outra! Evite pisar nela e vai ficar tudo bem!!
1 comentários:
Waldir, depois quero um workshop de pesquisa de imagens! Onde você consegue estas coisas?!
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