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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Ponto G


Para muitas mulheres essa estória de Ponto G é pura lenda, outras juram que existe, mas nunca ouvi falar de um estudo geográfico da vagina que relatasse o local que se esconde o tesouro. Até entendo o porque de tanta controvérsia, todo mundo continua procurando e vai ver que a discussão continua porque a gente ainda não cansou de procurar, afinal, pode ser uma busca bastante divertida.
Orgasmo é uma experiência diferente demais pra cada mulher, já li algumas coisas sobre esse assunto que não tem nada a ver comigo, mas é real para outras. Morro de inveja daquelas que tem um orgasmo atrás do outro com a maior facilidade, a qualquer hora em qualquer lugar. E imagino que eu não sou a única a invejar as sortudas, provavelmente elas sabem o segredo do G e não contam pra ninguém!
Sexo comigo nunca foi muito fácil, era preciso dedicação. Um orgasmo era um prêmio difícil de ser conquistado. O desejo fácil e abundante da juventude carecia da experiência e intimidade com o parceiro. E finalmente encontramos um bom motivo pra passarmos muitos anos com a mesma pessoa, ou seja, casar! Estou brincando, existem muitos outros. Solteiros, não se desesperem, casar pode ser bom, mas isso é assunto pra outra hora.
Intimidade é essencial, mas ousadia é mais importante ainda. Experimentei muitas posições, e devo admitir o orgasmo vem mais fácil se eu me masturbo e meu marido adora ver. Mas tem uma coisinha que fez toda a diferença e que eu chamei de o meu Ponto G, pois me dá maior controle da excitação, posso acelerar ou retardar o orgasmo, com cuidado obviamente, senão é como bolo, pode desandar! O meu segredo (que nem é segredo, é conhecimento milenar!) é apertar os músculos da vagina, o que exige certo condicionamento físico, quanto mais você exercita melhor o resultado. Se inserir o dedo no momento que aperta vai sentir com detalhes a superfície e localizar as sensações. Se o Ponto G é uma localização geográfica, a contração dos músculos é o GPS. 
Você faz com que todos os pontos da vagina sejam pressionados e obviamente qualquer que seja o G vai também entrar no pacote. E atenção nas posições que facilitam a contração. Aconselho que experimentem várias, mas as que eu mais gostei, a pelve geralmente estava elevada.
Nem sempre a posição é essencial, pra ter uma idéia do quanto à contração é um recurso poderoso, só contraindo os músculos eu já tive um orgasmo no trânsito, dirigindo, usando um jeans apertadinho que roçava pressionando o clitóris. Tudo foi ficando molhadinho facilitando o movimento muitíssimo discreto (minha companhia inspiradora não deveria perceber) e apertando as paredes da vagina veio o clímax - inesquecível, acho que estava num daqueles dias...
O exercício da descoberta é o que realmente interessa, e pode ser feito sozinha ou a dois. Sozinha você vai primeiro ter que fazer umas comprinhas (aconselho inclusive dar uma olhada nos posts da primeira semana de 2010 – Passeio no Sex Shop), umas bolinhas de pompoarismo e uma rola de um tamanho que te agrade é um bom começo, minha sugestão é que nem seja muito grande nem muito pequena, tem que sobrar um pouco de espaço quando estiver dentro da vagina para fazer movimentos, se estiver muito apertada vai ser difícil distinguir onde o toque é mais agradável. Depois é só partir para as experimentações. Mas devo admitir, o brinquedinho é bom para o exercício, pra encontrar seu Ponto G o melhor mesmo é experimentar em carne e osso, desejo, e muito tesão. Lembrar das minhas primeiras experiências em busca do G me deixam num tesão que me impele em compartilhar. Recrutei meu marido pra participar da busca o que despertou nele a curiosidade de conhecer melhor o corpo feminino. Me arrepio (de tesão) só de pensar nos estudos invasivos em que ele colocava rolas e bolinhas, metia o dedo bulindo cada pedacinho em busca do meu melhor prazer.

Aproveite pra ter muitos orgasmos durante o processo, porque se não encontrar o dito cujo, pelo menos se divertiu um bocado. De vez em quando você vai achar que esbarrou no seu ponto G mas perde ele de vista rapidinho, por isso ainda não fizeram um mapa!!! É preciso paciência ...as coordenadas não são exatamente tridimensionais, existem muitas outras variáveis em jogo, as quais nossas emoções e hormônios fazem parte.
Hoje eu vejo o Ponto G mais como um conceito do que um ponto de coordenadas geográficas. Acho que para cada mulher o Ponto G pode ser algo completamente diferente. Descobrir o que eu chamo de o meu Ponto G facilitou a minha vida mas o orgasmo é mais ou menos o mesmo, para mim pelo menos e se alguém descobrir um mapa especial que acrescente mais prazer e diversão por favor compartilhe!

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