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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Masoquismo (que bom para os sádicos!)

Acho que sou a pessoa certa para dizer que, com alguém especial (e não há nada de romantismo nisto, mas sim, habilidade) aquele funk (horroroso) está certo: um tapinha não dói! Aliás, um tapinha é delicioso! Um tapa na bunda, bem dado, com a mão cheia, na hora de um sexozinho de quatro, não é só esperado como desejado, pedido, implorado.


Tá, uma tapinha não dói... mas não vamos exagerar!


Até gosto de uma ou outra situação masoquista, mas não chego a ser fetichista. Nada contra, mas eu não tenho guardado no meu armário nada muito masô, porque eu tô mais pra sádica. Mas não há nada, nadinha mesmo que me impeça de me adaptar de boa caso arrume um parceiro bom de cama que tenha todos os assessórios: algemas, chicotes, coleiras, mordaças e otras cositas más.



Eu gosto mesmo é de colocar os cachorros na coleira


Esta minha abertura com tudo que há de bom que é o sexo, sempre gera polêmicas. Nas rodinhas com as amigas, sempre sai uma pergunta do tipo: Nâo, Anette, pelamordedeus, não tem nada que você não faça? Nenhuma dorzinha que você não curta?!

Olha, é claro que tem... apesar dos pesares, tenho cá os meus limites. Se é pra conseguir uma boa transa, eu topo tapas, cordas, coleiras.... mas (e nem sempre tem um "mas") tirar sangue e comer merda, não dá. Dá eu dou, mas isto eu não faço. Faço o papel de dominada, carinha de pedinte, postura humilde e retraída, porque eu acredito que entre quatro paredes, pode colocar coleira e fazer passear como cachorrinho. Mas não vá me pedir pra usar nada disto em público, nem vá me colocar uma coleira estraguladora, enforcadora, o que seja que me arranhe, perfure, esfole.




Nâo, nada de ração para a Anettezinha...                                         Nem tente me levar pra passear assim


Posso lamber tudo o que meu mestre mandar, mas desde  que este "tudo" esteja no meu dono (temporário) ou em outra pessoa, aí, sim! Agora: nada de lamber chão, privada, parede....


Ah, esta é uma coleira que faço QUESTÃO de usar em público

Tenho arrepinhos de tesão em pensar nas gotas quentes de parafina de velas aromatizadas pelo meu corpo, mas não vá pensando que por isto topo argolas perfurando a pele das minhas costas para que, com correntes passando por elas, eu seja pendurada no teto. Aí, pra mim, passou.

Pode até parecer muita frescura. Sou adepta da cultura do "se é pra dar, arreganha". Tenho horror à alguns parceiros que a gente topa que tem daquelas frescuras: Eu chupo, mas não engulo. Eu dou, mas de pé, não. Tenha dó!

Mas no caso do masoquismo, faço até onde vai meu tesão. E meu tesão acaba exatamente quando machucados graves tendem a aparecer.

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