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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Transa casual: prós e contras


Transa casual, sexo animal, do tipo trepa e vaza. Um movimento quase mecânico. Ai, ai. Deu saudade disso. Como já disse antes no post "Parceiro Ideal", nos bons e velhos tempos da faculdade, liberdade era meu sobrenome. Sexo casual era meu modus operandi. E viva os becos escuros das cidade antigas do interior depois de uma noite no barzinho tomando pinga! E viva os bancos superreclináveis de carros esportivos! E também os não tão reclináveis dos carros populares!

Sexo casual desestressa, dá um up na auto-estima nos faz sentir poderosas e, graças aos deuses, deixou de ser tabu para as mulheres.

Parei para analisar os prós e contras do sexo casual e, sinceramente, demorei a achar o contra. Acho que, por sorte, sina ou destino, peguei poucas transas casuais ruins. Não me deparei com ninguém realmente ruim de cama, que acho que deve ser o pior de uma transa casual. Tá, o pior mesmo seria pegar uma DST hororrosa ou engravidar de quem você nem sabe o nome. Mas tomados os devidos cuidados com as camisinhas e anticoncepcionais, tudo certo, risco zero.

Pena que não exista risco zero de pegar na balada um "zé mané" que acha que seus peitos são buzinas de caminhão e que o interior do seu útero é blindado pra aguentar o martelar do pinto dele, que se acha o poderoso. Ah, tem também os caras que te comem pela primeira vez e querem demonstar todo o seu potencial e todo o conhecimento profundo do kamasutra. Pelamordedeus!!! Não dá para fazer demonstrações de duplo twist carpado com quem você não conhece. Rápido, descompromissado, tesudo, tudo bem, mas "sin perder la ternura, jamás!" Entendo que nem sempre acontece em lugares confortáveis, mas o tesão do inesperado e do desconhecido compensa a falta do colchão e do travesseiro de plumas. Que até podem estar no cardápio, caso role um motel bacana. Mas transa casual no motel só apareceu pra mim depois que passei a frenquentar lugares com pessoas mais estabilizadas financeiramente que os universitários.

Escrever sobre sexo casual sem contar a minha transa mais legal ia deixar meu post incompleto. Não tem nada de sensacional, mas foi um história de timer perfeito.

Uma bela tarde pós trabalho sem noção, eu e uma amiga fomos para o shopping, para um happy hour com choppinho e carne na chapa. Papo vai, papo vem, um homem vestido de piloto de avião, ruivo, meio sardento, de seus trinta anos, mas com cara de garoto sapeca, pára do lado da nossa mesa e pergunta onde ele pode achar um caixa eletrônico. A gente educadamente explica e ele nos conta que tem que comprar roupas para passar a noite na cidade, porque teve que substituir o piloto que fazia esta rota e não planejava ter que dormir por aqui. Foi o poder da farda.


Adotamos o piloto. Convidamos pra um choppinho, levamos para sacar dinheiro, ajudamos a comprar roupas. Quando o shopping fechou, encompridamos a noite num barzinho. Do barzinho, minha amiga, que estava de carro, quis ir embora. Olhei para o (agora meu) piloto e recusei a carona. Fomos para o hotel dele, de onde só saí às 6h30 para passar em casa, trocar de roupa e ir pro trabalho.

Mesmo sem nos conhecermos, o cara foi gentil, engraçado e sedutor, o tempo todo. Acho que a tal história de marinheiro, vale para pilotos do mesmo modo que a aviação pegou pra si os termos marítimos: em cada porto, uma mulher. Então, tiro de mim boa parte do mérito, porque acho que o cara tinha uma baita experiência no sexo casual. Nunca mais vi o piloto que ficou na minha história pessoal como: Capitain, my capitain!


2 comentários:

Anônimo disse...

Sinceramente? Um dos melhores posts até agora. Eu, como leitora assídua, digo com propriedade que vc simplesmente arrasou! Só uma observaçãozinha: Ri muito.... espero que os próximos fiquem melhores ainda. Att, Carol.

Anette disse...

Nossa, Carol, muito obrigada pelo elogio! Muito bom saber que estamos agradando. Continue acompanhando os textos que eu espero melhorar sempre.

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