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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O (A) Parceiro(a) Ideal





Engraçado porque o parceiro ideal pra mim vai mudando de época pra época, de situação pra situação. Quando eu era adolescente, gostava de sonhar com meus professores, ficava apaixonadinha por qualquer um que tivesse lido um livro que eu gostasse. Tive uma época que fiquei totalmente dividida entre um professor de história de olhos sedutores e fala mansa e um professor de física durão, com um jeito dominador de ex-militar. Achava que com eles eu poderia viajar pelo mundo e conhecer muitas culturas.






Depois, quase na faculdade, o parceiro ideal eram todos os meninos com grande popularidade no colégio, com cabelos compridos e metidos a vocalistas de banda de rock. Se tocassem guitarra então, já tinham me ganhado.







Na faculdade eu passei a ser muito pouco seletiva. O parceiro ideal pra mim era o que estivesse disponível, e este “disponível” não precisava dizer necessariamente solteiro. Tá, eu tinha uma tendência grande a gostar dos sarados com pouco cérebro. Explorei os jogadores de futebol e alguns lutadores de jiu-jitsu. 







Mas não deixei de lado os nerds, claro. Como os grandes corpos, os grandes cérebros também me atraíam. E os nerds são aplicados! Eles leram o Kamasutra, Jung e Freud! Querem comprovar cientificamente a existência do ponto G e me usavam nestas experiências. Tenho muito que agradecer aos nerds!



Até então, vivendo sozinha, com minhas próprias regras, sem ter que depender de ninguém, a não ser da mesada do meu pai e de uns bicos, minha prioridade era o sexo e, com os caras dos corpos malhados, era sempre uma exploração legal, quase um estudo anatômico da musculatura masculina com algumas aplicações cientificas aprendidas com os nerds.



Não queria mesmo saber de muito carinho, discutir a relação e coisas assim. Nada a ver. Tinha horror a qualquer um PA (Pinto Amigo) que começasse a dizer que eu era linda, que estava afim de algo mais sério. Eram as palavras mágicas pra eu desaparecer. 




Nesta época também conheci as meninas! Uma amiga lésbica me cantou e eu disse: Porque não? Não que eu passasse a correr atrás das meninas, mas se aparecesse uma linda mulher, estilo quadrinho, de pernão, bundão e peitão, eu que não ia dispensar! Comecei a ter sonhos eróticos com a Sheila Carvalho. Mas do mesmo jeito, não queria morar com nenhuma. Mania que lésbica tem de apaixonar e querer morar junto. Não!




Meu sobrenome era liberdade e vivia de sexo casual. E era feliz!



 
Mas aí, veio a vida adulta, a maternidade e tudo mudou. Agora, cá estou eu, atrás de homens que me prometam casar e cuidar de mim. Não tenho mais nenhuma exigência com o tipo físico, mas se tiver muitos dígitos na conta bancária, já é meio caminho andado. E se, além disso tiver a cabeça aberta e for bom de cama, meu bem, me procure! Meu e-mail está ali, à direita. É só clicar em contatos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi ... Anette, amei o seu texto. Super conciso, divertido.. E o importante realista, sem perder a paixão da busca do parceiro ideal.
Tudoo, tudoo, tudoo. rs

Bjosss

Anette disse...

Lá vou eu respondendo aos anônimos. Fico lisonjeada com os elogios, mas nunca sei a quem me dirigir quando a pessoa comenta como Anônimo.

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