As pessoas assistem a um filme pornô por diversos motivos, seja pra se divertir ou pra matar o tempo, a intenção principal sempre é instigar o desejo sexual pra algum fim específico, qualquer que seja ele...
No meu caso, filmes pornôs não costumam funcionar muito bem. Principalmente (PASMEM!) os de lésbicas.
Não me agrada nem um pouco, ver aquelas mulheres se esfregando e gemendo com pouquíssima veemência, numa interpretação digna de novela mexicana. Nada daquilo me parece real.
Eu prefiro assistir DUAS ROBÔS TRANSANDO, do que o Xanas Selvagens, Prexecas Maliciosas, ou qualquer coisa do gênero.
Os filmes pornográficos lésbicos deveriam ser criados e dirigidos por pessoas que realmente entendam como é o sexo entre duas mulheres, como rola a química e de que forma as coisas ficam mais gostosas.
Não adianta colocar duas mulheres-frutas pra “se pegar”, com o pressuposto de que só aquilo causa excitação e instiga a libido da espectadora.
Jamais irei esquecer o frio na barriga que senti quando vi pela primeira vez, Bette Potter despir sua mulher, Tina, nos primeiros capítulos do seriado americano “The L Word” (o primeiro seriado que tem como tema principal a vida e cotidiano de lésbicas). Aquilo sim eu posso chamar de ALTAMENTE estimulante-sensual-impudico-luxurioso!
Aquelas lingeries, aqueles cenários que explicitam uma rotina real de um casal, as donas-de-casa, mães de família que jogam tudo pro alto depois de uma noite tórrida e quente com a libertina da Shane, o diagrama de Alice, que mostra as mulheres que ficaram umas com as outras, tudo aquilo, faz com que a nossa imaginação vá longe e nos estimula deliciosamente...
Muito, mas muuuuuito diferente daqueles filminhos da sala escondida, que são feitos sempre de homens para homens (independente da orientação sexual)!!***
***OBS.: O Filme da Tamy-Sapatossaura-Rex-Gretchen também se enquadra na categoria “5° categoria” e não se parece nada com filmes feitos pra nós, que ainda dispomos de bastante progesterona e estrogênio no nosso estoque hormonal.
Pra quem quer diversão de verdade:
“Uma mulher espera-me, tem tudo, não falta nada. Mas faltaria tudo se faltasse o sexo. Walt Whitman
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